terça-feira, 29 de março de 2016

Pilates no tratamento da fibromialgia


Diariamente alunos ou pacientes procuram Studios de Pilates para tratar patologias, buscar reabilitação ou cuidar de quadros patológicos. Entre lesões musculares e problemas na coluna, a fibromialgia é um problema comum que leva pacientes a procurarem o Pilates como alternativa para recuperação e tratamento.
É muito comum a queixa de pessoas que não acreditam, ou não tem total percepção do problema por alegar não sentir tanta dor assim – e, nesse caso, precisamos ser extra atenciosos e cuidadosos com eles. Esse será o primeiro passo para que se tornem seus alunos e fãs do método pilates.
Mas antes de falar sobre o Pilates para fibromialgia, precisamos entender o que é, exatamente, essa síndrome clínica e quais seus sintomas.
O que é fibromialgia?

Tratando a fibromialgia com o Pilates
Esta síndrome clínica é caracterizada por dores praticamente em todo corpo, principalmente no sistema muscular, sem uma causa única. Além disso, também apresenta sintomas como fadiga, insônia ou sono pouco repousante e intolerância a fazer exercícios físicos. Da mesma forma, há muitos relatos do surgimento ou manifestação deste quadro após situações de traumas ou estresse intenso, por exemplo. Essa síndrome afeta mais mulheres do que homens, numa proporção de 9 mulheres para cada homem acometido.
Alguns estudos recentes apontam como uma das causas a diferença que há de sensibilidade à dor que possuímos.  Seria como se o nosso cérebro estivesse “desregulado” quanto a intensidade da dor, e que nos acometidos pela síndrome o sistema nervoso ativasse várias regiões do corpo, provocando dores em vários lugares. Sendo assim, o indivíduo sente-as com muita intensidade.
O diagnostico é feito se o paciente apresenta episódios de dor difusa por mais de 3 meses consecutivos. No consultório, o médico pode usar como protocolo um exame em que palpa 18 pontos anatômicos e, se o paciente relatar presença de dor em 11 destes pontos, será caracterizado como positivo para fibromialgia. Por isso, é importante que, na avaliação, o aluno/paciente traga exames e declaração médica atestando o diagnóstico.
Como podemos intervir positivamente, através do Pilates, para melhorar a qualidade de vida de nosso aluno e ou paciente?
Primeiramente, é preciso que o aluno saiba que, por se tratar de uma doença ainda sem cura, deve ter uma rotina regular de exercícios físicos.
No Pilates, devemos então ter como principais cuidados, manter uma rotina de exercícios de alongamento das musculaturas mais utilizados, bem como fortalecimento das mesmas.
Podemos iniciar com um aquecimento moderado para aumentar o fluxo sanguíneo nos músculos em geral.
Capriche nos alongamentos, mas peça para que o aluno/paciente os faça com movimentos lentos e controlados, observando seu limiar de dor para que execute com qualidade.
A rotina de exercícios deve ser feita com pesos entre leves e de média intensidade equilibrando as musculaturas, principalmente as da coluna.
Trabalhe exercícios que tenham relação com as atividades cotidianas dele(a), pois o ajudará bastante.
Finalmente, relaxe-o com mais alongamento, ou terapias manuais, sempre cuidando para que não haja dor – e sim relaxamento.

Fonte: blogpilates


www.fisiobeautypilates.com.br

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