terça-feira, 30 de agosto de 2016

5 dicas para evitar lesões no joelho




Patologias no joelho são, cada vez mais, frequentes. No dia a dia essa região fica bastante vulnerável aos traumas direto e indiretos. Além disso, o seu uso é intenso (muitas vezes de forma incorreta, o que acarreta em maior desgaste). Seja por quedas, fraturas em atividades esportivas, envelhecimento ou outros fatores, problemas no joelho podem levar a sintomas de dor, mobilidade prejudicada, fadiga, inchaço, rigidez e fraqueza muscular, etc. Em alguns casos, a intensidade da dor pode levar ao “travamento” ou “estalamento” do joelho. Nesses casos, a atenção deve ser ainda maior.

Saiba como evitar lesões no joelho e mantê-lo saudável

– Adote uma prática regular de atividades físicas.

Os exercícios físicos tornam o indivíduo mais ativo, ajudando-o a controlar o próprio peso (quanto maior o peso do corpo, maior será o impacto sobre o joelho). Além disso, os músculos anteriores e posteriores da coxa se tornam mais fortes, o que tende a ajudar no alívio de dores e na prevenção de lesões. Porém, nunca se esqueça que antes de qualquer atividade física é indispensável a realização de um bom aquecimento em todo o corpo, o alongamento ao final do exercício com duração de no mínimo 30' segundos para cada exercício é fundamental.

– Cuidado com exageros nos treinos e ausência de orientação profissional.

No caso, em especial, de atletas que buscam superar os próprios limites é bastante comum a ocorrência de lesões no joelho, caracterizada, inicialmente, por uma dor que se instala logo após um treino considerado exagerado. Além dos atletas, qualquer pessoa que realize exercícios físicos sem nenhum tipo de orientação profissional também poderá comprometer a região.

– Seu calçado deve ser adequado.

No caso dos “corredores” é sempre importante escolher um tênis apropriado para a atividade: confortável e com bom amortecedor (para aliviar a pressão sobre a articulação do joelho). Com relação às mulheres, vale lembrar que é muito importante evitar o uso excessivo de salto alto, uma vez que podem contribuir para o encurtamento da panturrilha bem como para o enfraquecimento da musculatura anterior da perna.

– Invista no Pilates.

A técnica do Pilates é bastante indicada na prevenção de lesões no joelho, sobretudo, pelo trabalho de fortalecimento e estabilização dos músculos centrais do corpo, exercícios de potência, alongamento e mobilização do membro inferior, sem sobrecarregar a região dos joelhos. Além de ajudar na melhora do equilíbrio, a fim de evitar quedas, bastante comuns na terceira idade, por exemplo.

– Nunca descarte a ajuda médica.

Se você já sente dores e outros sintomas associados na região dos joelhos, não procure a automedicação. É de extrema necessidade que seu caso seja avaliado por um especialista. Somente o profissional poderá diagnosticar o problema para direcionar o tratamento adequado e mais eficaz.

Fonte: Texto adaptado Fisioterapia Manual

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segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Como prevenir o desgaste nos joelhos




O processo de desgaste das estruturas do joelho pode ser muito doloroso e até incapacitante. A longo prazo, muitas pessoas acabam recorrendo à cirurgia por não suportarem os sintomas do problema. Daí a necessidade de hábitos de vida adequados para prevenir o desgaste nos joelhos.

Causas para o desgaste nos joelhos

Em muitas situações, a causa para o problema é desconhecida. Mas em outros casos pode estar associado a patologias (como a artrose), fatores hereditários e até mesmo à obesidade, uma vez que o peso corporal muito elevado tende a sobrecarregar os joelhos. O envelhecimento também contribui para o desgaste natural da região, assim como as lesões, traumas e fraturas causadas por diferentes fatores.

Principais sintomas do desgaste nos joelhos

– Sensação de fisgadas súbitas no joelho;

– Ocorrências frequentes de “pisadas em falso”;

– Fraqueza e rigidez muscular;

– Percepção de “rangidos” no joelho;

– Dor com fadiga ao se levantar após um período longo em posição sentada;

– Em casos mais avançados poderá surgir uma deformação do joelho, como mudanças no alinhamento da região.

Quando ocorre um desgaste nos joelhos, o indivíduo poderá perceber uma inflamação na região, normalmente, acompanhada de inchaço e vermelhidão. Mas é fundamental não confundir a inflamação com uma simples retenção de líquidos.

Dicas para evitar o desgaste nos joelhos

– Cuidado com o seu peso! Procure adotar uma alimentação saudável e balanceada;

– Procure investir, preferencialmente, em dietas que ajudem a renovar a cartilagem (legumes, gelatina, ovos, bacalhau, etc);

– Procure manter uma prática regular de atividades físicas, mas sempre com a supervisão de um profissional e sem exagerar nos esforços empreendidos. A natação e o Pilates, por exemplo, são mais apropriados para a saúde articular;

– Sempre realize aquecimentos antes e alongamentos após de se exercitar;

– Quando realizar caminhadas/corridas, procure utilizar um bom calçado com um sistema de amortecimento seguro.





sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Riscos à coluna associados ao trabalho




Algumas profissões podem trazer sérios prejuízos à coluna do indivíduo. Normalmente, essa realidade se refere à má postura que o profissional adota durante o desempenho de suas atividades no ambiente de trabalho. Por exemplo: pessoas que realizam movimentos repetitivos ou aquelas que permaneçam durante muitas horas em posição sentada.

De modo particular, vamos enfatizar os riscos associados à coluna de profissionais que trabalham muito tempo em pé.
Pessoas que assumem a posição em pé por longos períodos, como é o caso de pessoas que executam funções em linhas de montagem, por exemplo, estão suscetíveis a problemas sérios na coluna vertebral. Essa postura coloca o centro corporal da gravidade adiante da coluna, o que a mantém sob um momento constante de inclinação anterior. O esforço muscular não causa, apenas, cansaço nas pernas, o peso do corpo também causa pressão sobre o eixo da coluna vertebral ao longo do dia. É um ciclo vicioso com a produção de desequilíbrios musculares. E para se manter ereto, o profissional acaba submetendo os músculos da postura estática a um estado constante de tensão.

Muitas vezes, considera-se que a postura em pé no trabalho seja a mais correta, uma vez que nessa posição as curvaturas da coluna estão em alinhamento correto, reduzindo as pressões sobre o disco intervertebral. E, de fato, essa postura proporciona algumas vantagens como a garantia de maior mobilidade corporal. Entretanto, a manutenção da posição por longo período conduz ao uso assimétrico dos membros inferiores, apoiando o peso de forma alternada entre as pernas. Músculos e articulações envolvidos na sustentação dessa posição acabam sendo prejudicados pela pressão contínua, logo a musculatura cansa e tende a relaxar, levando a alterações posturais.

Evitando os riscos à coluna

A fim de reduzir a solicitação muscular dos membros inferiores, além de aliviar esse excesso de pressão sobre a região lombar, evitando, consequentemente, complicações sérias é importante investigar a possibilidade de projetar o posto de trabalho, de modo a viabilizar uma alternância da postura sentada com a postura em pé.

Lembre-se sempre que a dor de caráter crônico de longa duração, caracteriza-se por durar mais de três meses, causando grande incapacidade funcional, laborativa, social e familiar. Praticar atividades físicas de maneira regular (uma boa dica é o Pilates) ajuda a fortalecer a musculatura de sustentação da coluna vertebral e outras regiões do corpo que auxiliam na preservação de uma boa postura e, consequentemente, de uma coluna mais saudável.

A fisioterapia também ajuda nesse objetivo, levando o paciente a uma reeducação da postura, ensinando exercícios e alongamentos de fácil execução – que podem ser realizados em casa pelo próprio paciente. Além disso, o fisioterapeuta oferece sugestões importantes quanto a execução adequada das atividades diárias como melhores posturas para trabalhar, sentar, carregar peso, dormir e até a maneira ideal para se exercitar.

Fonte: Terapia Manual



quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Reabilitação de Cervicalgias




A cervicalgia já é uma causa bem comum de dor. Ela atinge pessoas de todas as idades, provocando dores na região do pescoço, dentre outros incômodos que podem variar de caso para caso (irradiação da dor para outros membros, como braços e ombros; rigidez no pescoço; formigamento, etc). Em alguns casos, a dor surge e desaparece espontaneamente, sem uma duração significativa. Em outros casos, a dor pode se prolongar por meses e até anos, é quando o paciente alcança um quadro crônico. Identificar as características da cervicalgia é fundamental para a eficácia do tratamento (quando necessário).

Como surge a cervicalgia?

A região cervical da coluna (pescoço) é bastante flexível , o que permite à cabeça uma perfeita mobilidade. São as articulações da região cervical que permitem um movimento amplo da cabeça de inclinação ou rotação para os lados, por exemplo.

A tensão sobre essa região costuma ser bem maior e a cervicalgia surge, principalmente, a partir de contraturas musculares (uma das causas mais comuns). No caso das contraturas, a dor se manifesta com menos intensidade e, normalmente, tem melhora espontânea. Um exemplo disso é quando a pessoa acorda pela manhã com um torcicolo, em virtude de uma posição inadequada enquanto dormia, mas ao longo do dia percebe a melhora espontânea ou com um procedimento simples, como medicação ou massagem na região.

Entretanto, algumas doenças podem estar associadas com o aparecimento da cervicalgia, tornando a dor e o quadro mais crônico. É o caso da hérnia de disco, que é comum na região e da artrose, uma enfermidade inflamatória provocada pelo desgaste crônico das articulações da região cervical, acompanhada por alterações ósseas (naturais com o processo de envelhecimento).

O tratamento

O passo inicial é o diagnóstico exato para identificar a causa específica da dor e proceder ao tratamento mais eficaz. A cirurgia não é um dos recursos mais comumente empregados. O tratamento mais frequente engloba procedimentos fisioterapêuticos, algumas medicações quando necessário e outras técnicas mais conservadoras. Atividades físicas como o Pilates também são utilizadas no programa de tratamento. Quando a cervicalgia está relacionada a situações de estresse emocional (que aumentam a tensão muscular e agravam a dor), o tratamento psicológico também se faz indispensável.



terça-feira, 23 de agosto de 2016

Fisioterapia no Tratamento da Bursite




No interior das articulações existe uma bolsa cheia de líquido (Bursa sinovial), cuja finalidade é amortecer o atrito entre ossos, tendões e músculos, funcionando como uma pequena almofada. Quando ocorre uma inflamação da Bursa, caracteriza-se a bursite.

Causas e Sintomas da Bursite

Normalmente, as bursites são causadas por traumatismos ou infecções articulares. O uso excessivo e repetitivo das articulações, lesões ocasionadas por esforços e doenças como as artrites também são causas comuns para a bursite. Se o indivíduo assume alguma posição que cause danos às bursas, enquanto realiza alguma atividade, há riscos também no surgimento de uma bursite. Em alguns casos, a causa da bursite pode ser indeterminada.

As regiões mais acometidas são os ombros, quadris e cotovelos com sintomas que incluem, normalmente:

– Inchaço, calor e vermelhidão na articulação acometida (esse sintoma ocorre principalmente quando a causa da bursite está associada à infecção);

– Dor e sensibilidade ao pressionar as áreas próximas à articulação;

– Rigidez ao tentar mover a articulação, limitando a mobilidade natural da região.

Tratamento com Fisioterapia

Se o paciente é diagnosticado com uma bursite, ele deve seguir o programa fisioterapêutico orientado pelo profissional. A doença é perfeitamente tratável, desde que as recomendações médicas sejam seguidas corretamente.

Dependendo da causa da bursite e do grau, o paciente é direcionado a exercícios de fisioterapia que auxiliam no fortalecimento dos músculos da articulação comprometida, além de restaurar a amplitude dos movimentos articulares.

Prevenindo o problema

O ideal é manter sempre a boa postura corporal em qualquer situação para evitar danos às bursas. Quando realizar movimentos repetitivos, faça pausas frequentes. Busque manter um peso saudável, pois o sobrepeso pode colocar as articulações em estresse. Procure praticar exercícios físicos com foco no fortalecimento da musculatura ao redor das articulações, alongando-se sempre de maneira sistemática antes de qualquer movimento.

Seja para prevenir ou tratar, os exercícios físicos devem sempre fazer parte do dia a dia. A bursite tem tendência à recidiva, por isso, logo após uma melhora do quadro do paciente em tratamento, poderão surgir novas crises. A melhor forma de evitar isso é investir na atividade física regular, acompanhado sempre por um profissional capacitado.


segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Dores posturais: como reconhecer e aliviar




O termo não parece tão usual, mas as dores posturais surgem com frequência na população e podem causar extrema fadiga local até a limitação pessoal de certas atividades corriqueiras.

DORES POSTURAIS SÃO CONSEQUÊNCIA DE PATOLOGIAS?

As dores posturais – como a própria denominação evidencia – estão mais associadas ao descuido com a postura durante as principais atividades realizadas pelo indivíduo. Mas também podem decorrer de algum problema mais sério na coluna vertebral, por exemplo.

Se você não adota uma postura correta no dia a dia, quer seja em casa, no trabalho, no lazer ou durante a prática de atividades de rotina (como dirigir) é bem provável que o mau hábito seja responsável pelo surgimento de desvios anormais na coluna.

Em sua estrutura, a coluna vertebral apresenta curvaturas consideradas fisiológicas, a saber: Lordose/cervical (convexa ventralmente); Cifose/torácica (côncava ventralmente); Lordose/lombar (convexa ventralmente); Cifose/pélvica (côncava ventralmente). Dentre as principais funções inerentes à coluna, podemos mencionar o suporte do peso do corpo; a proteção da medula espinhal e dos nervos espinhais; a promoção de maior flexibilidade ao corpo e também o papel fundamental na locomoção e na postura.

O problema surge quando ocorre um aumento desproporcional das curvas (normais) já existentes, gerando a hiperlordose ou a hipercifose, por exemplo ou ainda fazendo com que as curvaturas fiquem pouco evidenciadas (neste caso a coluna é reta).

DESVIOS E DORES POSTURAIS

Os desvios posturais, por sua vez, podem levar ao uso incorreto de outras articulações, como ombros, braços, quadris, joelhos e pés. Isso ocorre porque diante do desequilíbrio postural o corpo buscará, naturalmente, compensações a fim de manter o indivíduo em equilíbrio (o que, normalmente, também pode causar enrijecimento e encurtamento dos músculos). Além disso, os desvios posturais poderão acarretar, com o passar do tempo, pressão entre as vértebras, gerando as dores.

CUIDADOS PARA EVITAR AS DORES POSTURAIS

Existe uma postura correta para qualquer movimento que realizemos, inclusive, quando estamos em posição estática. Com a correria do dia a dia, nem sempre é possível obedecer a todas as regras, mas ainda assim podemos adotar o máximo de cuidado para não sobrecarregar os nossos músculos e articulações.

Manter a postura correta não é importante, apenas, para a boa aparência, alterações posturais desde a infância, por exemplo, já predispõem problemas na vida adulta. Daí a necessidade de prevenir hábitos incorretos de postura. Veja:

– Se você trabalha por muitas horas na mesma posição (seja ela sentada ou em pé), procure realizar alongamentos periódicos sempre que puder; levante-se e/ou caminhe um pouco nem que seja para tomar uma água ou o famoso cafezinho e procure obedecer às regras básicas de ergonomia em seu ambiente de trabalho.

– A prática de atividades físicas é bastante recomendada. Um exemplo é o Pilates, método de treinamento indicado para qualquer pessoa: tanto para quem deseja fortalecer a musculatura, quanto para quem tem sérios problemas de coluna. A técnica consegue, com seus equipamentos e atendimento personalizado, promover a melhora considerável dos pacientes. O resultado se torna eficaz porque o Pilates trabalha com a estabilização da coluna, que é o fortalecimento dos músculos profundos, responsáveis por manter as vértebras e seus componentes articulares na posição correta e, dessa forma, os exercícios ajudam a evitar diferentes problemas como: hérnias de disco, espondilólise, protrusão discal e os desvios posturais.

– Cuidar do peso corporal é também uma atitude indispensável se você deseja evitar as dores posturais. O excesso de peso prejudica a manutenção de uma postura correta. Por isso, invista em uma alimentação saudável e equilibrada!

Fonte: Fisioterapia Manual



sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Fisioterapia no tratamento da osteoporose





Com o processo natural de envelhecimento, ocorre uma perda acelerada de massa óssea, o que pode resultar no surgimento da Osteoporose, patologia que provoca a redução da absorção de minerais e cálcio e acomete, normalmente, todos os ossos. A manifestação clínica da osteoporose é a fratura e as mais comuns são as de punho, vértebras, costelas e, principalmente, a do colo do fêmur (osso da coxa). Elas acabam limitando a vida do idoso e muitas vezes trazem muitas complicações à sua saúde. Estima-se que, aproximadamente, uma em cada três mulheres possa apresentar uma fratura óssea durante a vida.

Origem da Osteoporose

Todos os tecidos do corpo devem se manter saudáveis para um bom funcionamento e com os ossos não é diferente. A manutenção da saúde óssea ocorre por meio da remodelação do osso velho em osso novo. Logo, se o corpo deixa de formar material ósseo novo suficiente para a remodelagem ou ainda quando muito do material dos ossos antigos acaba sendo reabsorvido pelo corpo, os ossos não se renovam como deveriam, tornam-se fracos e finos, aumentando a fragilidade e, consequentemente, o risco de fraturas.

Fatores de risco para a osteoporose

Esta é a principal causa de fraturas e quedas entre os idosos. Os principais fatores de risco do desenvolvimento da osteoporose são:

– Sedentarismo;

– Baixo peso corporal;

– Histórico familiar de osteoporose;

– Tabagismo e alcoolismo;

– Alguns tipos de medicamentos como hormônio tireoidiano;

– Ingestão deficiente de cálcio e vitamina D;

– Doenças de base como: diabetes, doenças reumáticas, doenças renais, doenças inflamatórias intestinais, etc.

– Baixa exposição solar.

Principais sintomas da osteoporose

A doença pode surgir de forma silenciosa até manifestar sintomas de acordo com o seu avanço, podendo incluir:

– Dores na região lombar ou cervical, em virtude das fraturas dos ossos da coluna vertebral;

– Fraturas do colo do fêmur, punho e costelas;

– Postura alterada (curvada ou cifótica) com a consequente redução de estatura ao longo do tempo;

–  Sensibilidade óssea e dor relacionada ao local de fratura.

O tratamento para a osteoporose

É importante que a osteoporose seja diagnosticada precocemente. Cada caso deve ser avaliado de forma criteriosa e o tratamento válido deve envolver o acompanhamento de profissionais como fisioterapeuta, nutricionista e médico com o objetivo de deter a fragilidade e, quando possível, recompor a massa óssea.

O trabalho da Fisioterapia

– Benefícios

A fim de melhorar a qualidade de vida do paciente com osteoporose, a Fisioterapia oferece um trabalho de fortalecimento de músculos, ossos e articulações; ajuda na melhora do equilíbrio do paciente (indispensável para prevenção de quedas) e ajuda na prevenção das possíveis deformidades e fraturas ósseas, além de outras complicações.

– Como é realizado

Durante as sessões de fisioterapia (que, dependendo do caso, podem ser realizadas na clínica especializada ou em domicílio), o profissional irá trabalhar de maneira personalizada, ou seja, adaptar cada exercício às necessidades individuais de cada paciente e aos sintomas que ele apresentar. Exercícios de alongamento, de fortalecimento muscular, além de outros como Pilates, caminhada ou hidroginástica devem ser realizados sempre com a supervisão do fisioterapeuta e, uma vez realizado com a devida cautela, podem contribuir, significativamente, para retardar a perda da massa óssea que ocorre com a inatividade e melhorar a força e o equilíbrio do paciente com osteoporose.

– Duração do tratamento

O tempo de tratamento com a fisioterapia vai depender do quadro do paciente. Na verdade, a quantidade de sessões é que podem ser reduzidas, mas é sempre importante que o paciente dê continuidade aos exercícios que o fisioterapeuta orientar, até mesmo em casa. Vale ressaltar ainda que a fisioterapia não exclui a necessidade de uma alimentação saudável e rica em cálcio e vitamina D, além de possíveis medicamentos prescritos pelo médico.

Recomendações preventivas

– Adotar uma dieta com alimentos ricos em cálcio e vitamina D;

– Praticar atividades físicas;

– Evitar o fumo e o álcool;

– Manter-se no peso ideal;

– Expor-se ao sol com maior frequência em horários convenientes.




quinta-feira, 18 de agosto de 2016

SAIBA A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA NO PRÉ E PÓS OPERATÓRIO EM CIRURGIAS PLÁSTICAS ESTÉTICAS


Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, o Brasil é o segundo país que mais faz cirurgias plásticas estéticas, perdendo apenas para os Estados Unidos. A cada três anos, são realizadas mais de 1.000.000 de cirurgias estéticas no nosso país. O culto ao corpo está cada vez mais latente, lotando os consultórios de cirurgiões plásticos.

Como qualquer cirurgia podem surgir complicações, na cirurgia plástica, por mais que não tenham enfermidades prévias e seja considerada uma cirurgia limpa, não é diferente. As complicações mais comuns são: edema, equimose, hematoma, seroma, fibroses e deiscência. Mediante a estas complicações, a Fisioterapia Dermatofuncional ganha espaço e cada vez mais é recomendada no pós operatório pelos cirurgiões plásticos. O fisioterapeuta detém de conhecimento em recursos manuais, obtendo melhor percepção nas alterações teciduais, intervindo com técnicas que melhoram a textura da pele, estimulando a eliminação de nódulos fibróticos no tecido subcutâneo, reduzindo do edema, atenuando as aderências teciduais, recuperando as áreas com hipoestesias e, consequentemente, favorecendo a recuperação e o retorno mais rápido do paciente nas suas atividades de vida diárias (AVD’s).

O Fisioterapeuta que atua no pós operatório em cirurgia plástica utiliza vários recursos fisioterapêuticos, como o TENS, o LED, a radiofrequência, ultrassom de 3MHz, o laser de baixa frequência, a mobilização tecidual, a fisioterapia respiratória e a cinesioterapia, objetivando prevenir e/ou minimizar os efeitos que ocorrem nos tecidos durante o processo de cicatrização.

A cinesioterapia é de suma importância num pós operatório, pois se tratando de um recurso fisioterapêutico que trabalha os movimentos de todo o corpo, trata o paciente de forma integral, podendo ser orientada para a realização dos exercícios em domicílio, efetivando a recuperação do paciente e sendo de fácil compreensão e realização para o individuo, prevenindo possíveis complicações e disfunções de segmentos corporais, assim como na prevenção de Trombose Venosa Profunda (TVP).


A fisioterapia respiratória entra como um grande aliado no pré e no pós operatório, pois em cirurgias de abdominoplastia se fará a plicatura da aponeurose, ocasionando um aumento da pressão intra-abdominal e consequentemente, haverão disfunções pulmonares no pós-operatório. A função pulmonar pode sofrer alterações fisiopatológicas no período pós-operatório imediato da cirurgia abdominal e envolve a redução dos volumes e capacidades pulmonares, podendo chegar cerca de 50% dos valores pré-operatórios, principalmente nas primeiras 24 e 48h do ato operatório. A fisioterapia respiratória realizada no período do pós-operatório promoverá a prevenção e o tratamento das complicações pulmonares instaladas, utilizando técnicas específicas como manobras e dispositivos respiratórios não invasivos, objetivando a melhora da mecânica respiratória e a reexpansão pulmonar. É importante a atuação do profissional fisioterapeuta nos primeiros dias, quando estas alterações são mais frequentes (MEYER, P. F. et al). No pré operatório, a fisioterapia respiratória é necessária para garantir uma reeducação da mecânica respiratória, garantindo uma resposta positiva no pós cirúrgico.

Em suma, o pós operatório não se resume apenas em sessões de drenagem linfática. É necessário ter conhecimento prático e científico para realizar um tratamento completo, observando o indivíduo como um todo, e não focar apenas na cirurgia realizada.

Fonte: Nova Fisio



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quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Cicatrizes podem ser tratadas com massagem e fisioterapia




Cicatriz é algo que ninguém gosta de ter, porém, dependendo do procedimento cirúrgico, é difícil evitar. Além da questão visual, ela é responsável por desconfortos e dores no corpo. Para explicar o que são e como amenizá-las convidei o fisioterapeuta Jader Mendonça.

Pesquisas recentes mostram que novas abordagens de tratamento em pós-operatório de cirurgia plástica, como as tensões manuais (técnica realizada com as mãos) devolvem o metabolismo normal e favorecem a reorganização dos tecidos“
explica o especialista.
É importante entender que uma cicatrização gera fibroses e elas, quando não tratadas, podem gerar encurtamento de músculos e mau funcionamento de vísceras. Ocasionando um desequilíbrio corporal e consequentemente fortes dores. Exemplo: uma cicatriz de cesariana, quando muito aderida a pele pode causar desconforto na lombar, cervical ou mesmo hérnias discais.

Se as fibroses e aderências não forem combatidas de forma correta, elas podem comprometer o resultado final da operação, causando dores, retrações e inchaço, prejudicando a funcionalidade dos tecidos. Isso porque o metabolismo normal da pele depende de fatores como a mobilidade. Sem ela, todas as trocas metabólicas, assim como absorção de toxinas pelo sistema linfático, ficam prejudicadas.

Enfim, como tratá-las? Pesquisas realizadas na University of Vermont College of Medicine, Burlington, Vermont, apontam resultados interessantes e propõem uma nova abordagem de tratamento que favorece o remodelamento e a reorganização tecidual, devolve o metabolismo normal e a mobilidade e, ainda, favorece liberação miofacial superficial para cada caso especifico. Esse tratamento consiste em aplicar tensões manuais nos tecidos.

A liberação miofascial é hoje o tratamento mais abrangente da fisioterapia, com resultados extremamente significativos. Quando afetado, este tecido gera tensões por todo o organismo, podendo provocar dores em qualquer segmento corporal. Através de uma avaliação mais precisa, consequentemente teremos um tratamento muito mais abrangente e eficiente.

De acordo com cada indivíduo, aplica-se a tensão necessária para que o tecido sofra uma reestruturação corporal. Este tratamento é proposto especialmente para tecidos em cicatrização (como as fibroses em pós-lipoaspirações e outras cirurgias que evolvam algum tipo corte na pele) e já vem sendo utilizado no Brasil.

Está aí, se você sente algum desconforto citado acima e tem alguma cicatriz com fibrose ou aderência na pele vale a pena marcar uma avaliação e investigar.

Fonte: Nova Fisio

terça-feira, 16 de agosto de 2016

PILATES: A CONEXÃO ENTRE CORPO E MENTE




Todos sabemos que a prática de atividades físicas faz bem ao corpo e a mente. Quando decidimos sair do sedentarismo e embarcar em novos hábitos para saúde, estimula-se não apenas a parte física, mas também mental. Alguns exercícios específicos, como os realizados no Pilates, tem o poder de proporcionar efeitos positivos ao cérebro.

Um dos primeiros benefícios que podem ser observados é o aumento de concentração, pois para realizar cada movimento do método é preciso manter-se atento para controlar o corpo. Ao evoluir na prática, o cérebro passa a trabalhar o corpo e a mente constantemente.

Há um estímulo na concentração durante todas as aulas, sem ela não conseguimos evoluir em nenhum exercício. Como consequência disso, desempenhamos as tarefas do dia a dia com mais atenção, porque no Pilates, aprende-se a acalmar a agitação mental.

Devido a rotina, algumas pessoas começam a observar a perda de memória de curto prazo – esquecimento de datas, eventos importantes ou até mesmo onde colocou o carro no estacionamento. Seria culpa da idade ou da morte dos neurônios? Nenhum dos dois! Todos os neurônios que morrem se regeneram, esse esquecimento é devido a redução das conexões entre os neurônios.

Este esquecimento se dá por uma simples razão: a falta de uso. Assim como um músculo que se atrofia, a mente também para de realizar ligações. As neurotrofinas são moléculas que realizam as ligações neurais, além de produzirem e secretarem as células nervosas e atuarem como alimento para se manterem saudáveis. Quanto mais ativas, mais neurotrofinas são produzidas, gerando mais conexões entre locais distintos do cérebro. E como podemos ativá-las? Uma atividade que fuja da rotina e exija constante atenção, como o Pilates, por exemplo, faz com que o cérebro se torne mais flexível, ágil, liberando mais neurotrofinas e aumentando a capacidade de memória.

Com a nossa rotina, inúmeros fatores contribuem para o surgimento do estresse, nessa condição os hormônios acabam gerando tensões musculares, resultando em músculos tensionados e quadros dolorosos de espasmos. O Pilates é uma técnica de exercícios que estimula físico e a mente, sem gerar desgaste e nem monotonia, pois o repertório conta com exercícios que possibilitam inúmeras variações. Além disso, o trabalho de respiração realizado nas aulas favorece no relaxamento, reduzindo assim o estresse do dia a dia.

Fonte: Revista Pilates

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sábado, 13 de agosto de 2016

ARTRITE, ARTROSE E PILATES



Com a maior longevidade da população temos também o aumento das doenças crônico-degenerativas. Fazem parte deste grupo as doenças reumáticas, como artrite e artrose.

A artrite reumatoide é uma doença inflamatória crônica, de origem autoimune.Por afetar principalmente as membranas sinoviais (camada fina de tecido conjuntivo queenvolve as articulações), é caracterizada por uma inflamação articular (mãos, punhos,joelhos, cotovelos, tornozelos, pés, ombros e coluna), e pode levar à incapacidadefuncional dos pacientes acometidos.

Outras manifestações sistêmicas da doença são rigidez matinal, por pelo menos uma hora, fadiga e perda de peso. Apesar de afetar duas vezes mais as mulheres do que os homens entre 50 e 70 anos, a artrite reumatoide pode manifestar-se em ambos os sexos e em qualquer idade.

A osteoartrose é uma doença crônica das articulações caracterizada pela degeneração da cartilagem e dos ossos próximos, que pode causar dor, rigidez e redução da funcionalidade das articulações afetadas. É mais comum nas mãos, punho, ombros,cotovelos, coluna, joelho e pés. Uma de suas principais causas é o atrito que ocorre entreos ossos, que por sua vez pode ocorrer quando há um desalinhamento da articulação (má postura) ou do movimento, ou ainda quando há uma sobrecarga muito grande sobre a mesma.

Por este motivo, é muito comum em obesos e trabalhadores braçais, além de pessoas com idade avançada. Em casos mais graves, o espaço interarticular pode até se tornar inexistente, e ocorre a formação de pequenas calcificações na articulação, chamadas osteófitos.

Em ambos os casos, são comuns sintomas como dor, rigidez articular e diminuição da amplitude de movimento.O Pilates pode ser uma ótima alternativa de tratamento para estas patologias,atuando em diversas frentes.

Além de trabalhar a amplitude de movimento, por meio de alongamentos, o Pilates tem seu papel na melhora da consciência corporal e, consequente, no realinhamento postural, diminuindo assim o atrito excessivo entre as articulações e o risco da formação de osteófitos. Também trabalha o fortalecimento muscular, que protege e estabiliza a articulação e melhora a funcionalidade.

Não só isso, mas o próprio movimento aumenta a lubrificação das articulações, diminuindo a dor e melhorando a qualidade do movimento. Juntando todos estes fatores, ocorre também uma diminuição importante do risco de deformidades articulares e melhora na qualidade de vida.

Os exercícios podem ser realizados com baixo impacto e baixa sobrecarga, sem causar dor, sempre respeitando o limite de cada indivíduo.

Fonte: Revista Pilates em Evidência
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sexta-feira, 12 de agosto de 2016

O PILATES CONTEMPORÂNEO



Quando pensamos em Pilates Contemporâneo remetemos à prática do Pilates Original, com um toque de atualização e aprimoramentos necessários ao longo dos anos, sempre respeitando seus princípios.

Mas, muito além disso, podemos pensar em uma atividade completa que, se corretamente aplicada, contempla todos os âmbitos de atenção a saúde: a prevenção, a promoção, o tratamento (reabilitação) e manutenção.

O Pilates Contemporâneo nos permite inúmeras possibilidades: proporcionar um atendimento individualizado, respeito aos limites, progressão dos exercícios ao longo dos atendimentos. Agregando todas as possibilidades, elas se multiplicam.

Ele nos permite pensar em uma seqüência de exercícios exclusiva para cada paciente, pois cada um tem sua forma única de realizar, perceber e tolerar os exercícios. Sempre baseados no respeito aos princípios, devemos incansavelmente lembrar nossos pacientes da importância de realizá-los e que, em sua execução, os exercícios primam pela qualidade do movimento e não pela quantidade.

Assim, respeitar os limites corporais e a capacidade respiratória do paciente é garantir que permaneçam satisfeitos e encorajados a melhorar a harmonia dos movimentos.

E enquanto exploramos as possibilidades, não podemos esquecer também que os exercícios precisam seguir uma lógica sustentada pelo objetivo e a funcionalidade dos mesmos. Entende-se por objetivo algo que nosso paciente almeja com a prática do Pilates e o que julgamos pertinente por meios da avaliação.

Avaliação esta que deve ser constantemente retomada para contemplar os objetivos, fazer ajustes na seqüência, acrescentar mais exercícios, incrementar com acessórios, enfim, enriquecer a aula.

Desta forma, podemos garantir os benefícios que a pratica de Pilates oferece: fortalecimento, alongamento, melhora de postura e muito outros que, em suma, tem como resultado final a melhora da qualidade de vida e, conseqüentemente, da saúde de uma forma geral.

E me atrevo a dizer que a maior possibilidade que o Pilates Contemporâneo oferece é exercitar a criatividade. Através dela podemos tornar cada sessão diferente, inovadora, desafiadora e, acrescentando alguns acessórios, tornar um exercícios mais complexo e estimulante.

Atrevo-me também a dizer que o Pilates contemporâneo é o “xodó” dos fisioterapeutas, sendo mais um recurso terapêutico que contempla tudo aquilo que aprendemos na nossa formação de forma direta ou implícita: cada individuo deve ter um tratamento pensado para ele e sua resposta, ao mesmo tempo, pode ser diferente daquela que imaginávamos ou sua recuperação pode nos surpreender.

Fonte: Revista Pilates em Evidência

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quinta-feira, 11 de agosto de 2016

ELES AGORA FAZEM PILATES



Derrubados os mitos de que Pilates é só relaxamento ou alongamento e que os exercícios são executados apenas na posição deitada, os homens estão invadindo os estúdios e descobrindo que é atividade para macho.

Segundo Daniella Pedrosa, do Studio Pilates Authentic, no Rio de Janeiro, possuircontrole do corpo e da mente é algo que separa homens de meninos. “Joseph Pilates, criador do método, era um homem que treinava outros homens”, conta. Os exercícios são feitos no mat (aquele tapetinho) ou em aparelhos, algumas vezes acompanhados de acessórios.

Dessa combinação de instrumentos formam um repertório de mais de mil exercíciosque acabam sendo úteis para todas as atividades do dia a dia. “Se estiver sentado numa sala de espera, carregando mala, surfando ou lutando MMA, vai se lembrar das aulas de Pilates”, garante Daniela, que aponta oito motivos para que os homens façam Pilates:

1 – Melhora o desempenho em qualquer outro esporte
Postura, equilíbrio, estabilidade, flexibilidade, respiração, coordenação, circulação, fortalecimento e resistência: tudo pode ser melhorado. O Pilates é o melhor complemento que existe para a atividade física”, explica Daniela.

2 – Tonifica os músculos do corpo todo
Em uma aula dá para trabalhar todas os músculos do corpo – anterior, posterior e lateral. “A variedade de exercícios garante um trabalho eficiente para toda musculatura”, diz Daniela. “Ao contrário da musculação, o Pilates não leva à hipertrofia do músculo. Os exercícios tonificam sem que se perca a flexibilidade”, completa.

3 – Amplia a flexibilidade e a coordenação
O Pilates é uma das atividades que mais alonga o corpo. Aliado a isso, está a melhora da coordenação. “As tarefas do dia a dia ficarão bem mais fáceis de serem realizadas”, conta Daniela.

4 – Define o abdômen
Fortalecimento da musculatura central do corpo é um dos principais focos do Pilates. Dominar o “powerhouse”, conjunto de músculos que abrangem abdômen, coluna e região pélvica é fundamental para os mais variados exercícios físicos. “De quebra, a barriga fica sarada”, diz Daniela.

5 – Previne dor nas costas
A reabilitação da postura que se aprende no Pilates previne dores na coluna e pode corrigir desvios como hipercifose e hiperlordose.

6 – Aumenta a disposição sexual
Com o controle dos músculos que compõem o “powerhouse”, o corpo vai ficar mais forte de dentro para fora. “O assoalho pélvico será mais forte e isso ajudará a se sentir melhor sexualmente, além da flexibilidade”, explica Daniela.

7 – Diminui tensões e elimina estresse
Pilates não usa meditação, mas atua no equilíbrio da mente, na concentração e na harmonia do organismo. Utiliza aparelhos próprios, trabalha em séries de dez repetições e permanece menos tempo na mesma postura. É como dar um chute no estresse!

8 – Reduz o risco de câncer de próstata
O risco do câncer de próstata é associado, em parte, com a deterioração da musculatura do assoalho pélvico. “Homens que praticam Pilates podem adaptar seus treinos para fortalecer esta área do corpo”, relata Daniela. “O Pilates tem potencial para retardar o desenvolvimento de câncer de próstata”, completa.

Fonte: Revista Pilates em Evidência


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quarta-feira, 10 de agosto de 2016

PILATES E A REABILITAÇÃO DA POSTURA




O método Pilates nunca esteve em tamanha evidência. Criada pelo alemão Joseph Hubertus, entre as décadas de 20/30, a atividade foi desenvolvida a princípio para restabelecer a saúde e o condicionamento físico do próprio criador, que desde a infância sofreu com graves doenças que o limitavam fisicamente. No entanto, foi ao longo do tempo que o Pilates mostrou toda sua importância no cenário da atividade física.

Além da capacidade de condicionar o indivíduo em sua totalidade, levando em conta os aspectos físico, mental e espiritual, o Pilates também já mostrou potencial na reabilitação de doenças. O método denominado por Joseph Pilates de Contrologia, já estava sistematizado quando ele saiu da Alemanha e foi para a Inglaterra quando se deflagrou a I Guerra Mundial.

Detido em um campo de concentração em Lancaster, resolveu aplicar seu método nos detentos que, de tão bem condicionados fisicamente, resistiram à epidemia de Influenza que se abateu sobre a população e dizimou milhares de vidas.

Esse fato despertou ainda maior credibilidade em relação ao seu método de exercícios e despertou a atenção da comunidade médica da época. Ainda no campo de concentração, Joseph Pilates iniciou a reabilitação de detentos com ferimentos e amputações causados pela guerra, utilizando molas, camas e cadeiras de rodas, dando a oportunidade para que surgisse dessa mente brilhante e criativa os protótipos dos primeiros equipamentos do método Pilates que usamos hoje.

MÉTODO OFERECE INFINIDADE DE BENEFÍCIOS

Toda a proposta do Pilates está pautada em atingir a plena saúde física, mental e espiritual através do exercício consciente. A atividade utiliza o peso do próprio corpo e cargas moderadas para alcançar o equilíbrio, o fortalecimento e o alongamento de toda musculatura, sem sobrecargas nas articulações e sem exaustão. Tudo na medida certa para promover o desenvolvimento pleno das capacidades físicas.

Desde o inicio, o que se observa em quem pratica Pilates é a melhora da postura. O próprio praticante é o primeiro a notar a diferença, pois logo após as primeiras aulas se sente mais alongado, mais disposto e com maior energia para realizar as tarefas do dia-a-dia. Como os exercícios levam o corpo para o eixo vertical, alinhando as articulações e fortalecendo a musculatura, a pessoa gasta menos energia para se manter ereta, causando menos tensões desnecessárias e criando maior harmonia e agilidade nos movimentos.

Após algum tempo de prática, essa mudança começa ficar visível para os demais que identificam no praticante uma postura mais altiva e relaxada, além de um maior tônus e afinamento da silhueta, que muitas vezes é confundido com emagrecimento. Na verdade, somente o Pilates não é suficiente para queimar a quantidade de calorias necessárias para provocar o emagrecimento. Mas quando aliado à reeducação alimentar e prática de uma atividade aeróbica, o método é capaz de promover uma verdadeira revolução em cada um de nós.

A transformação começa na forma como os exercícios são praticados. Antes de fazer qualquer movimento, aciona-se a musculatura profunda do abdome, o que Joseph chamou de “Centro de Força”. Todos os movimentos são realizados mantendo a atenção não apenas na execução correta do grupo muscular que está sendo trabalhado, mas no corpo como um todo. Ocorre o relaxamento e a estabilização dos grupos musculares que não estão diretamente envolvidos naquela ação, mas que tem suma importância na manutenção da postura correta.

MUDAR DE POSTURA É MUDAR DE ATITUDE

Ao praticar Pilates, ocorre ainda o aumento da autoestima e a diminuição da ansiedade, por meio da respiração consciente e completa. A atividade permite que a gente perceba que somos capazes de ampliar nossos limites, conquistando com segurança maiores habilidades que muitas vezes nem sonhávamos em realizar. Ou seja, resgatamos a certeza de que somos realmente feitos para a saúde, o bem-estar e a realização plena de todas as nossas potencialidades.

A reabilitação de uma postura inadequada nada mais é do que dar ao corpo os estímulos corretos e devolver a ele o direito de se mover com mais naturalidade, eliminando hábitos incorretos, tão presentes em nossa vida apressada e sem consciência. O trabalho de fortalecimento muscular e alongamento de todo o corpo torna a musculatura equilibrada e preparada para retomar seu verdadeiro alinhamento em relação à gravidade, nas diferentes posições e situações do dia-dia, e também na prática esportiva.

Controlar o próprio corpo é o primeiro passo para controlar a própria vida, levá-la para onde a gente quer e não sermos levados a esmo pelo passar dos dias, nem pelos outros. Mudar de postura é realmente mudar de atitude, no âmbito físico, mental e espiritual.

“Mudar de postura é realmente mudar de atitude, no âmbito físico, mental e espiritual. “

Não existe mudança real sem que esses âmbitos sejam trabalhados simultaneamente. Não se trata aqui de buscar o estereótipo do corpo “ideal” bombardeado pela mídia. Trata-se de encontrar o seu corpo ideal, aquele que permite que você se realize em toda sua magnitude, acolhendo suas particularidades e aceitando-as em cada fase da vida.

O próprio Joseph Pilates foi prova viva de que é possível manter-se saudável, com um corpo perfeito até a idade mais avançada. Mas primeiro tenha em mente que é possível resgatar a saúde e a postura ideal, pois fomos criados para a saúde e não para a doença. Depois aceite e deseje que isso faça parte de sua vida. Tomadas essas resoluções, coloque em seu cotidiano mais qualidade de vida, mais disposição, mais beleza e harmonia. Pratique Pilates!

Fonte: Revista Pilates em Evidência

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terça-feira, 9 de agosto de 2016

Resumos sobre Pilates na Reabilitação



O Pilates tem sido cada vez mais utilizado dentro da fisioterapia e até mesmo para reabilitação, tanto como tratamento conservador quanto no pós-operatório.
Apresentamos aqui resumos sobre diversos estudos que tratam desse tema.

Foram avaliados variáveis como flexibilidade,composição corporal, e aspectos de qualidade de vida utilizando o questionário SF-36. Foram aplicadas 10 sessões utilizando o método Pilates. O que chamou atenção foi o aumento da flexibilidade que passou de 21,7cm para 33,7cm e também a melhora de alguns domínios do SF-36, como capacidade funcional, dor, saúde geral e vitalidade.

O tratamento de tendinite patelar pode ser conservador ou cirúrgico. O método Pilates é recomendado para ganho de flexibilidade, de definição corporal, e para aumento da saúde. Recentemente ganhou espaço e popularidade no tratamento de atletas na reabilitação, sendo também empregado no tratamento de desordens neurológicas, dor crônica, problemas ortopédicos e lombalgia.

Bertolla em estudo sobre o efeito na flexibilidade com o método Pilates em atletas de futsal, mostrou que no grupo que foi aplicado o Pilates, a flexibilidade passou de 36,5 cm pra 38,83cm em pré e pós treinamento, depois de doze sessões.

Miranda estudou as modificações na composição corporal e na flexibilidade em praticantes do método Pilates. Foram estudados dois indivíduos do sexo feminino, foram avaliadas através da bioimpedância e de testes de flexibilidade, antes e após serem submetidas ao método Pilates por vinte e quatro sessões, durante aproximadamente dois meses. Analisando os resultados das bioimpedâncias, verificou-se que não houve diferenças significativas entre as realizadas, já em relação à flexibilidade, houve um aumento desta nas duas participantes as sessões, mostrando-se bastante significativo.

Barbosa analisou a efetividade do método Pilates de solo no aumento da flexibilidade em 5 voluntárias (18 a 23 anos), apresentando encurtamento de cadeia muscular posterior. Foi realizada uma avaliação inicial da flexibilidade das voluntárias, intervenção fisioterapêutica pelo método Pilates durante seis semanas (três sessões semanais de 30 minutos), e reavaliação da flexibilidade. Os resultados mostraram efetividade do programa para as pacientes estudadas na aquisição de flexibilidade, sendo que os efeitos podem ser potencializados em caso de alterações do tempo de aplicação do protócolo.

Kolyniak mostra em seu estudo o método Pilates (nível intermediário-avançado) mostrou-se uma eficiente ferramenta para o fortalecimento da musculatura extensora do tronco, atenuando o desequilíbrio entre a função dos músculos envolvidos na extensão e flexão do tronco.

Segal avaliou os efeitos do Pilates sobre a flexibilidade, composição corporal e estado de saúde de 47 adultos, durante 6 meses. Os resultados mostraram que não houve nenhuma alteração estatisticamente significativa nos parâmetros da composição corporal e no estado de saúde, mas em relação à flexibilidade houve considerável ganho.

Conclui-se que o método Pilates é eficaz no processo de reabilitação, no ganho da flexibilidade, na melhora da composição e do condicionamento físico geral. Tendo como objetivo a construção do movimento eficiente para a estabilidade e fortalecimento dos músculos da parte inferior do tronco e quadril, como também melhorar o equilíbrio, o alinhamento e a postural corporal. A prescrição dos exercícios do método Pilates é feita de acordo com a individualidade biológica, podendo ser praticado por pessoas sedentárias e também por indivíduos de classes especiais como idosos, crianças, obesos, portadores de deficiências físicas, entre outros. Mas há poucas pesquisas conclusivas sobre esta prática e seus efeitos e a maioria dos estudos foram publicados nos últimos anos.

Fonte: Texto adaptado Revista Pilates em Evidência,

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segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Atividade física como medida profilática para enxaqueca



“Atividade física como medida profilática para enxaqueca: Um estudo randomizado usando também técnicas de relaxamento e tratamento medicamentoso como controle. (Headache, Apr 2009)”

Interpretado por: Thiago Zaparoli Borghesi e Rafaela Porto

O objetivo desse estudo foi desenvolver e analisar um programa de exercícios para melhorar o consumo máximo de oxigênio (VO² Max) em pacientes sem condicionamento físico com enxaquecas, sem piorá-las durante a atividade.

Esse estudo ocorreu na Suécia com 26 pacientes que foram clinicamente diagnosticados com enxaqueca. Foi utilizado um programa de exercícios realizado 3 vezes por semana durante 12 semanas, (com 15 minutos de aquecimento, 20 de exercício moderado e 5 de resfriamento do corpo). Foram analisados VO² Max, estado da enxaqueca, efeitos colaterais e qualidade de vida.

Como resultados tiveram: VO² Max aumentado de 32.9 para 36.2 mL/Kg/minuto, aumento da qualidade de vida, foi observado também melhora significativa no estado da enxaqueca e ao longo das 12 semanas de exercícios, apenas em numa situação um paciente teve uma crise de enxaqueca imediatamente após o treino. Nenhum outro efeito colateral foi reportado.

Concluíram que o avaliado programa de exercício físico foi bem aceito pelos pacientes e que tiveram melhora sem agravar os sintomas da enxaqueca.

Considerações finais: Com certeza as sessões de Pilates são totalmente indicadas para esse tipo de cliente uma vez que comprovado cientificamente que o exercício físico pode sim amenizar sintomas de enxaquecas. O Pilates não tem contra-indicações. No entanto, durante a execução do exercício, consideramos várias limitações, como, por exemplo, caso o cliente esteja com alguma dor, problema de coluna e até mesmo no caso de gravidez. Em todas essas situações, adaptamos a aula para que os objetivos do aluno sejam atingidos.

Acompanhe abaixo os principais benefícios do método:

  • MÚSCULOS MAIS TONIFICADOS E ALONGADOS;
  • GANHO DE FORÇA E ESTABILIZAÇÃO DO CENTRO;
  • PREVINE LESÕES, ALIVIA TENSÕES E DORES;
  • MELHORA A POSTURA E CONSCIÊNCIA CORPORAL;
  • COORDENAÇÃO MOTORA, EQUILÍBRIO E CONDICIONAMENTO FÍSICO.

Fonte: Revista Pilates em Evidência

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domingo, 7 de agosto de 2016

QUAL A RELAÇÃO ENTRE DORSOLOMBALGIA E LOMBALGIA NO PILATES



Sabemos que nossa coluna tem curvaturas naturais e a força dos músculos em volta das vértebras desempenha um papel fundamental na “distribuição” dos impactos de acordo com o peso do próprio corpo. O desequilíbrio dessa área proporcionará a instabilidade e terá como principal conseqüência a dor, então concluímos que o treinamento para esse tipo de clientes deve ser planejado com ênfase na estabilização segmentar.

A dor torácica (meio das costas para baixo) e lombar (5 últimas vértebras da coluna) é menos comum que sentir dor somente na região lombar. Independente do local, essas dores podem estar relacionada com: a postura do corpo e/ou coluna (em relação a desvios posturais ou desequilíbrios musculares), a mudança do centro de gravidade na gravidez, por exemplo, a instabilidade articular, qualquer tipo de lesão ou fratura óssea, tumores entre outros fatores. 

É verdade que o fortalecimento da musculatura profunda do abdômen ajuda, porém, dados de outros estudos científicos mostram que quem sofre de dores na coluna tem um decréscimo de força nos extensores da coluna em relação às pessoas que são consideradas saudáveis.

Em fim, podemos concluir que o trabalho de equilíbrio não é fácil devido principalmente às mudanças de posturas realizadas no dia a dia, mas é possível, assim também como o fortalecimento muscular. O método Pilates por sua vez, tem um papel fundamental na prevenção da dor aliviando assim tensões e evitando futuras lesões, melhorando a postura, consciência corporal, propriocepção, flexibilidade, força e estabilização do centro (região lombo pélvica).

Sendo os movimentos da coluna resultantes de uma série de pequenos movimentos articulares, atuando sob a ação dos músculos, ela seria totalmente instável. O programa de atividade física pode contribuir para amenizar a sobrecarga na coluna e tolerar melhor o estresse postural. Por outro lado, a atividade praticada sem orientação adequada pode apresentar problemas.

Então para casos de patologias na coluna, antes de fazer qualquer exercício, deve-se buscar a orientação de médica. Ao iniciar uma aula de Pilates, o instrutor deve fazer uma avaliação física para identificar os problemas e as limitações do paciente/aluno e assim, aplicar os exercícios mais adequados de acordo com cada pessoa.

Fonte: Revista Pilates em Evidência

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sábado, 6 de agosto de 2016

PILATES E CICLISMO



A essa altura do campeonato vocês já devem saber que o Pilates tem vários benefícios, aumenta a força do core, melhora a coordenação, propriocepção, consciência corporal, autoconhecimento, entre outros.

‘’Aliar a prática do Pilates a pratica esportiva traz todos os benefícios citados, além da possibilidade de melhorar o desempenho do esportista. Vamos explorar alguns pontos interessantes onde podemos aplicar o Pilates em algumas situações’’, diz ele(Fabio Brasiliense Fernandes).

Hoje o Fabio vai falar um pouco sobre o ciclismo.

Muitos atletas vêm usando o Pilates com bastante sucesso na rotina de treinos. Tendo em vista que o Pilates sempre busca um bom alinhamento, fica fácil perceber como isso beneficia quem pedala. Os quadris, joelhos e tornozelos são a primeira coisa que vêm à mente quando se pensa nisso.

Devido à natureza cíclica do esporte, qualquer falta de alinhamento nessas articulações, com certeza trará problemas de desgaste em longo prazo, portanto, umaboa consciência do que acontece nessas regiões é fundamental ao praticante. Todo trabalho de pernas que se faz bem feito tanto no solo quanto nos equipamentos trará benefícios e resultados positivos ao ciclista.

Outro dado interessante é que movimentos rápidos e repetitivos, como o que acontece quando se pedala, também trazem consigo algumas questões que devem ser observadas. Esses movimentos fazem com que o corpo queira ativar, predominantemente, os músculos multiarticulares.

Isso é um ponto importante para quem trabalha com movimento, pois se sabe que a ativação muscular correta é fundamental para a saúde e bom funcionamento das articulações.

No caso do ciclismo, percebe-se que muitos ciclistas exibem um padrão muscular em que, durante a extensão do quadril, os isquiotibiais são ativados antes dos glúteos.

O mais saudável e correto seria exatamente o oposto. ‘’Aqui é onde o trabalho combinado com o Pilates se torna extremamente interessante. Não só no quadril, mas pelo corpo todo, podemos trabalhar no sequenciamento correto da musculatura, o que, em muitos casos, trará uma melhora significativa no rendimento do atleta’’, explica Fabio.

Com esse trabalho de pernas, o alinhamento da coluna não fica de fora. Desde o início, objetiva-se uma base sólida, construindo um centro forte, flexível e estável. O legal é que algumas pesquisas investigaram a relação entre a mecânica dos membros inferiores e a estabilidade do core com ciclistas profissionais e descobriu-se quequanto mais estável e resistente à fadiga for o core, melhor será o alinhamento dos membros inferiores.

Um core forte e resistente à fadiga vai ajudar o praticante a manter as pernas alinhadas durante aquelas pedaladas mais longas, o que, por consequência, o ajudará a evitar lesões em longo prazo.

Até agora, foi falado um pouco dos membros inferiores e do core, que já fortalece e alinha a coluna. Há também mais um ponto crítico para o praticante que é a cintura escapular.

É muito comum observarmos ombros rodados para frente e escápulas bem protraídas. Isso acontece basicamente por encurtamentos funcionais, a pessoa fica em flexão torácica por um bom tempo e com isso, é natural que as escápulas se protraiam.

Fonte: Revista Pilates em Evidência

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sexta-feira, 5 de agosto de 2016

PILATES X FIBROMIALGIA




A fibromialgia é uma doença que se apresenta com forte dor crônica que migra pelo corpo. É difícil diagnosticar, já que é muito confundida com tendinite, lesões do sistema músculo-esquelético ou até mesmo má postura.

Geralmente, ela aparece em nove pontos do corpo bilateralmente (músculo trapézio, músculo supraespinhal, epicondilo lateral, glúteo, trocanter, joelho, articulação condrocostal, cervical e suboccipital). Provoca também fadiga e alterações do sono e acomete mais as mulheres de 30 a 50 anos.

A fibromialgia está relacionada ao funcionamento do sistema nervoso central e ao mecanismo de supressão de dor. Causa uma quebra do equilíbrio do corpo.

O tratamento da fibromialgia envolve fisioterapia para aliviar as dores, técnicas de relaxamento para diminuir o estresse, como massagem e acupuntura, e exercícios físicos. Se isso não funcionar, inicia-se tratamento medicamentoso com analgésicos, relaxantes musculares e até mesmo antidepressivos.

Os sintomas variam de acordo com o estresse emocional e a quantidade de atividade física. Este último é muito importante nesse caso. Durante a atividade física ocorre uma liberação de endorfina, um analgésico natural que reduz o estresse, a ansiedade e alivia as tensões.

O Pilates vem sendo muito indicado pelos médicos por ser uma atividade física de baixo impacto, que trabalha muito o alongamento, a isometria muscular e a amplitude dos movimentos. Ao ser monitorado, as pessoas vão perdendo o medo de se movimentar e relaxando durante a execução dos exercícios.

Fonte: Revista Pilates em Evidência

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quinta-feira, 4 de agosto de 2016

PILATES PODE PREVENIR LESÕES EM CORREDORES?




A corrida é um dos esportes mais praticados no mundo atual, por sua praticidade: pode ser praticado sozinho por qualquer pessoa. Por este motivo, muitas pessoas começam a correr sem nenhum tipo de orientação profissional, e com isso aumentam muito o risco de sofrer lesões.

As lesões mais comuns em corredores são a fascite plantar, a tendinopatia de Aquiles e a síndrome do estresse medial da tíbia (canelite): todas lesões crônicas. Isto ocorre pois a corrida é um esporte de impacto repetitivo; logo, qualquer desalinhamento na pisada irá causar uma sobrecarga inadequada na região, que se repetirá e se somará a cada passada, até que um microtrauma ocorra no local.

Além do padrão incorreto da pisada, outros fatores podem influenciar no risco aumentado destas lesões: excesso de treinos, com aumento abrupto do volume e/ou intensidade e tempo de descanso insuficiente entre os treinos; correr em piso muito rígido (como o concreto); insuficiência de força e desequilíbrios musculares nas pernas e pés; e arco plantar rebaixado ou muito alto também estão entre os fatores de risco para estes problemas crônicos.

O Pilates pode ser uma ótima ferramenta para a prevenção das lesões crônicas nestes atletas. O instrutor deve trabalhar a correção da pisada, por meio de exercícios para melhor posicionamento de tornozelos, joelhos e pelve.

Para tal, além da consciência corporal, podem ser realizados exercícios de controle pélvico e fortalecimento de glúteo médio, evitando a adução do membro inferior durante a passada; fortalecimento dos rotadores externos da coxa, impedindo que o joelho entre em valgismo e rotação interna; e fortalecimento da musculatura intrínseca dos pés e dos tornozelos, garantindo melhor posicionamento e absorção do impacto da corrida pelos mesmos.

Também é muito importante trabalhar o alinhamento do tronco durante a corrida: a intenção de crescimento exigida em todos os exercícios do Pilates, além do tônus extensor recrutado durante diversos exercícios ajudam o atleta a posicionar-se melhor enquanto corre, diminuindo o gasto energético.

Além disso, é essencial trabalhar habilidades como propriocepção, equilíbrio e flexibilidade, preparando melhor o corredor para passar os obstáculos encontrados no caminho. O fortalecimento e controle muscular também devem ser trabalhados pelo instrutor de Pilates, a fim de diminuir sobrecargas excessivas e desproporcionais.

Fonte: Revista Pilates em Evidência

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