terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Studio de Pilates








IMAGEM CORPORAL: COMO VOCÊ SE VÊ?


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Imagem corporal é um conceito que engloba vários fatores, como a percepção do corpo no espaço e do espaço corporal, satisfação com o peso corporal, avaliação da aparência física e do corpo ideal.
A construção da imagem corporal de cada pessoa é influenciada por fatores sócio econômicos, culturais, familiares e pelos meios de comunicação. A exposição de belos corpos feita pela mídia determina um modelo de beleza a ser seguido tanto por homens como por mulheres.
A relação que cada pessoa tem com o próprio corpo também é responsável pela formação ou distorção da imagem corporal, sendo atrelada à autoestima – seja ela alta ou baixa. Essa distorção pode ocasionar aversão ou obsessão por alimentos, causando distúrbios alimentares ou ainda a compulsão pela prática de atividade física. Em alguns casos, pode gerar inclusive a depressão.
É papel dos profissionais do movimento despertar em cada aluno a percepção do próprio corpo para entenderem suas habilidades e limitações.
Sendo o Pilates uma atividade que abrange várias capacidades como flexibilidade, coordenação, força e equilíbrio, o professor pode e deve evidenciar a qualidade de execução dos alunos, especialmente daqueles que os profissionais percebam que desenvolvem algum grau de distorção da imagem corporal.
O fato de instruir um único exercício de diferentes formas facilita o aprendizado. Como por exemplo: enfatizar a direção do corpo no espaço, utilizar referências ósseas ou associar algumas imagens para a realização do movimento facilita a performance e favorece a percepção e a consciência corporal dos alunos.
Ensinar como deve ser a relação do corpo no espaço e como as partes do corpo dialogam durante o movimento é papel único dos profissionais dessa área, pois além de extraírem do aluno a melhor performance para atingir o resultado esperado, também irão contribuir para a formação real da imagem corporal.
Fonte: M. mulher

Entenda as diferenças entre Pilates e Treinamento Funcional


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Quem gosta de atividade física com certeza já ouviu falar sobre duas modalidades que estão “em alta” recentemente: o PILATES e o TREINAMENTO FUNCIONAL.
  • Como escolher a melhor modalidade para seus objetivos?
  • E o que elas tem em comum?
  • É possível realizar as duas, com objetivos complementares?
Para entender melhor, vamos comparar a ação de cada uma delas nas diferentes habilidades corporais:
  • Qual é melhor para ganhar força muscular?
Tanto o Pilates como o Treinamento Funcional trabalham a força muscular por meio do peso corporal e acessórios, resultando no aumento de força sem hipertrofia – ideal para quem quer definição de braços, pernas e abdômen, sem ficar “bombado”.
Outro fator comum das duas modalidades é que ambas realizam movimentos globais, nos quais é necessário ativar diversos grupos musculares ao mesmo tempo.
  • Qual é melhor para o alongamento?
Pilates.
Apesar de ser uma habilidade trabalhada em ambos os treinos, o Pilates utiliza alongamentpilates-equilibrioos mais intensos, com grandes amplitudes de movimento, que são requeridas durante toda a prática.
O Treinamento Funcional, por sua vez, utiliza o alongamento dinâmico durante o treino, principalmente no treino regenerativo; porém na maioria dos exercícios utilizam-se amplitudes de movimento menores que as do Pilates.
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  • Qual deles trabalha mais o equilíbrio?
Ambos trabalham o equilíbrio, já que esta capacidade é exigida em todas as posturas e movimentos realizados durante as aulas.
Além disso, também são treinadas habilidades fundamentais para o equilíbrio, como tempo de reação muscular e ajustes em relação aos desequilíbrios antecipatórios e compensatórios a um movimento.
  • Qual irá melhorar meu condicionamento cardiovascular?
O Treinamento Funcional é a atividade ideal para melhorar o condicionamento cardiovascular, pois exige movimentos ritmados e em forma de circuito, não deixando que o aluno “fique parado” durante a prática.
Desse jeito, ocorre a elevação da frequência cardíaca (FC), necessária ao treino de condicionamento.
Já o Pilates não é considerado um exercício aeróbico, pois não costuma ter a intensidade necessária para o aumento da FC; principalmente no Pilates com aparelhos (Pilates Studio), onde há necessidade de paradas para trocas de aparelhos.
  • Com qual deles vou emagrecer?
Os exercícios que resultam na maior perda de peso são os aeróbicos, como é o caso do Treinamento Funcional, onde muitas calorias são “queimadas”. Já o Pilates não está nesta categoria.
É claro que no Pilates também temos certo gasto calórico (qualquer atividade física gasta calorias), mas só haverá emagrecimento se o gasto for menor que o consumo.
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  • E qual devo fazer para melhorar minha respiração?
-A respiração é um dos princípios mais importantes tanto no Treinamento Funcional como no Pilates; e todos os exercícios são coordenados com a respiração.
No Pilates, ela é sempre realizada de forma lenta, trabalhando no máximo das capacidades inspiratórias e expiratórias, além de facilitar a contração do abdômen.
No Treinamento Funcional, apesar dos exercícios serem mais rápidos, é exigido um padrão semelhante da respiração.
  • Qual deles é bom para treinar a coordenação motora?
A coordenação envolve a capacidade de fazer movimentos diferentes e concomitantes, com diferentes segmentos do corpo.
Tanto o Pilates como o Treinamento Funcional são exercícios globais, em que todo o corpo trabalha ao mesmo tempo, sendo ótimos para a coordenação.
  • Com qual trabalha-se a agilidade?
Treinamento Funcional. O ¨Treinamento Funcional é ótimo para esta habilidade, já que trabalha movimentos rápidos e tempo de reação aos estímulos. Como o Pilates trabalha movimentos mais fluidos, não é o ideal para esta capacidade.
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  • Qual é melhor para a postura?
Pilates.
Um dos princípios do Pilates é o alinhamento postural, ou seja, todos os exercícios devem ser feitos na postura “ideal”. Dessa forma, qualquer desalinhamento de um segmento corporal será constantemente corrigido pelo instrutor.
Além disso, o Pilates trabalha muito a estabilidade, por meio dos músculos profundos, posturais.
O Treinamento Funcional também trabalha muito esses músculos, ajudando assim a postura; porém como os movimentos são mais rápidos, os ajustes e correções posturais são menos precisos.
  • Qual o melhor para o CORE?
Hoje em dia fala-se muito no trabalho do CORE, principalmente no Treinamento Funcional. O CORE é o conjunto de músculos do tronco (abdominais, paravertebrais, diafragma e assoalho pélvico), que no Pilates é chamado de Power House.
O CORE / Power House, assim como a respiração, também é um dos princípios fundamentais das duas técnicas, e é trabalhado em todos os exercícios.
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Assim, vemos que o Pilates e o Treinamento Funcional tem muito em comum: trabalho integrado de CORE / Power House e respiração; movimentos globais, utilizando todos os segmentos corporais ao mesmo tempo (como acontece no nosso dia-a-dia); trabalham a força muscular por meio do peso corporal, com o foco na definição muscular; e exigem muito do equilíbrio.
Além disso, cada um tem suas especificidades, que apesar de trabalhadas mais enfaticamente em uma técnica, estão também, em menor escala, presentes na outra.
Portanto, concluímos que Pilates e Treinamento Funcional são técnicas complementares, que se realizadas em conjunto e sintonia irão garantir uma evolução corporal completa.
Fonte: zuzfisiopilates