quarta-feira, 30 de março de 2016

Pilates no tratamento da Síndrome do Piriforme


O piriforme é um músculo fino, parecido com uma pera. É dividido em três feixes e origina-se no sacro (S2-S4) – sendo o único músculo que se origina diretamente sobre este osso. O piriforme tem um padrão horizontal e oblíquo, encontra-se abaixo dos pequenos músculos do glúteo, gêmeos e obturador interno.
O tendão do piriforme se insere na parte superior do trocanter maior e é localizado na região posterior da pelve.
A inflamação do músculo piriforme, que neste caso aumenta de volume (hipertrofia), comprime o nervo ciático, causando pontadas nos glúteos e MMII.
A frequência é maior do que se pensa. Em um estudo realizado em 240 pacientes com dor ao longo do ciático, em 40% a causa foi a síndrome do piriforme.

O que causa a Síndrome do Piriforme?

Causa dor profunda na superfície posterior do quadril e glúteo, podendo gerar dormência e formigamento dos membros inferiores e até lombalgia. Por isso, muitas vezes se confunde a dor ciática por hérnia de disco com a síndrome do piriforme, porque ambas causam ciatalgia.
A dor aparece ao caminhar, correr e principalmente quando o paciente está sentado com as pernas cruzadasÉ comum em esportes que envolvam corrida, mudança de direção ou descarga de peso excessiva. Corrida em terrenos duros ou irregulares, subir escadas, atividades que exijam muito agachamento e uso de calçados inapropriados para o tipo de pisada ou gastos demais também podem auxiliar no desenvolvimento da dor.
Entre os fatores associados ao surgimento da síndrome encontramos: hábito de ficar muito tempo sentado, exercícios exagerados para glúteos, variações anatômicas nas quais o nervo ciático passa pelo ventre do músculo piriforme, presença de aderências locais ou bandas fibrosas que restringem o livre movimento do nervo.
Também pode surgir após um trauma na região glútea. Frequentemente está presente desequilíbrio muscular na região.

O Pilates e a Piriforme

Pilates pode agir tanto na prevenção como no tratamento desta síndrome.
A prevenção pode ser realizada através de um programa de exercícios que envolvem alongamentos dos músculos glúteos, rotadores internos e externos do quadril, mobilização de quadril (dissociação coxo-femoral) e membros inferiores.
O tratamento desta síndrome trata-se de uma reabilitação com o objetivo de permitir o retorno ao esporte e as atividades da vida diária de forma segura e efetiva. Devemos focar em exercícios que promovam força e flexibilidade dos membros inferiores, exercícios de transferências e que simulam o caminhar, o trote, a corrida, mudanças de direções e saltos, sempre adaptados à individualidade do aluno, objetivo, e no caso de atletas e esportistas, à especificidade da modalidade.

Fonte: blogpilates






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