Milhares de pessoas em todo o mundo sofrem de um terrível mal, conhecido popularmente como enxaqueca. Essas mesmas pessoas perdem dias de serviço, dinheiro e inclusive algumas vezes esta pode inclusive atrapalhar seus laços afetivos e amorosos, comprometendo e muito sua vida. Algumas procuram fórmulas mágicas para resolver este problema como chá disto, suco daquilo, etc., outras procuram ajuda medicamentosa e iniciam uma quase “dependência” química destes e começam a aumentar cara vez mais a quantidade e a dosagem de seus remédios que começam a fazer efeito cada vez menor ou por um período de tempo cada vez mais curto e entram em um círculo vicioso que às vezes as levam ao desespero emocional, social, profissional e afetivo. Elas perguntam o que é que eu posso fazer, e às vezes elas ouvem que devem conviver com esta e fim de conversa, mas o que n os gostaríamos de mostrar com este é que a fisioterapia pode fazer com que você consiga livrar-se dela.
Não pretendemos com isso fazer com que você abandone seu tratamento medicamentoso, mas sim que você consiga com uma nova técnica aliviar sensivelmente os sintomas desta e com isto conseguir uma melhor qualidade de vida. Com a chegada ao Brasil na década de 90 da técnica de miofasciaterapia pelo Dr Heráclito Fernando Gurgel, na qual o terapeuta aplica uma determinada tensão com suas mãos em alguns músculos chaves, promovendo uma diminuição da tensão nestas fascias musculares (camadas que revestem os grupos musculares) através da desativação dos pontos de tensão, os chamados “Triggers Points”. Com a desativação os músculos promovem uma diminuição de seu tônus (tensão) de base, reposicionando as estruturas onde estes tem sua origem ou inserção.
Este novo posicionamento gera uma sensação de relaxamento e melhora dos sinais imediatamente a sua desativação. Como grande parte das crises de enxaqueca, ou seja, cerca de 80% delas, iniciam-se ou agravam-se por um aumento da tensão muscular em certas regiões, pois todos já ouviram alguém falar que teve um dia horrível no trabalho e entrou em crise, ou brigou com um familiar e teve uma crise, e assim por diante. Para todos estes casos este tipo de terapia é praticamente fulminante o resultado e a melhora ocorrem poucos minutos após o inicio da sessão de terapia. Quando as crises não são desencadeadas por “tensões musculares” estas crises geram um aumento fisiológico desta tensão e este aumento leva a um agravamento da crise e novamente entramos em um círculo vicioso, pois a crise piora a tensão muscular e a piora (aumento) da tensão muscular gera uma piora da crise e assim sucessivamente. Os principais músculos geradores ou agravantes das crises de enxaqueca são os músculos trapézio (fibras superiores) esternocleitomastoideo, esplênio da cabeça e esplênio do pescoço.
Em quase todas as crises estes músculos estão com seus pontos de tensão hiperativados, ou seja, com os Trigger Points ativos e com a liberação mio-fascial podemos provocar a inativação destes, produzindo um grau de relaxamento da banda tensional, acabando com as crises ou aliviando as mesmas, como uma paciente minha disse certa vez , parece mágica, você tirou a enxaqueca com a mão. Outro fator interessante é que os músculos têm uma grande capacidade de adaptação por isso as pessoas “vivem” apresentando queixas de crises de enxaqueca, mas nós podemos usar esta capacidade de adaptação muscular a favor destes realizando um tratamento preventivo que irá diminuir a sensibilidade deste tecido muscular de responder a geração de tensão, abaixando o limiar de aparecimento de bandas de tensão, também chamados de gatilhos, aliviando os sintomas em alguns casos e em outros levando a um espaçamento maior entre elas e futuramente a um desaparecimento contínuo das crises.
Fonte: Globo.com
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