quarta-feira, 28 de março de 2018

Doenças da Coluna - Osteopenia e Osteoporose


SOBRE A DOENÇA 



O osso é constituído por três tipos de célula que são responsáveis pela formação, regulação e reabsorção da estrutura óssea. Os osteoblastos são células novas que formam a estrutura óssea, os osteócito são células maduras que regulam a quantidade de minerais (Cálcio) no tecido ósseo e os osteoclasto reabsorvem as células “gastas e velhas”. Um osso saudável apresenta equilíbrio entre estas três células e consegue manter sua estrutura forte para absorver impacto e a carga que nosso corpo necessita para realizar suas funções. Entretanto existem fatores que podem interferir neste equilíbrio, quando isto ocorre atingindo a função dos osteócitos pode levar a uma diminuição considerável na quantidade de Cálcio do osso, recebendo o nome de osteopenia. A osteopenia não é doença e pode ser corrigida. Se permanecer por longo período, pode evoluir para a osteoporose.

A osteopenia é, portanto a diminuição de massa óssea, causada pela perda de cálcio, podendo ter, como conseqüência, a osteoporose.


O QUE É OSTEOPOROSE?

A osteoporose é uma doença metabólica do tecido ósseo, caracterizada por perda gradual de massa, enfraquecendo os ossos por deterioração da microarquitetura tecidual devido à perda progressiva de elasticidade e homogeneidade, tendo como conseqüência a diminuição da quantidade óssea, tornando-os frágeis e suscetíveis às fraturas.

Nos estágios iniciais da osteoporose, a perda de massa óssea é assintomática. Quando a perda óssea é mais significativa e já acarreta alterações clínicas, observa-se uma diminuição da estatura e aumento da cifose dorsal, devido a deformidades por compressão, ou fratura das vértebras. Como consequência de quedas, macro traumas ou mesmo traumas de baixo impacto, podem ocorrer também fraturas dos ossos longos (fêmur e radio).

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) *, os critérios para diagnóstico da osteoporose de acordo com a Densidade Mineral Óssea (DMO) são:

Normal: o valor da DMO encontra-se dentro de, no máximo, um desvio-padrão, abaixo do encontrado em mulheres adultas jovens.
Osteopenia: o valor da DMO encontra-se entre -1 e -2,5 desvios-padrão da normalidade.
Osteoporose: o valor da DMO está abaixo de 2,5 desvios-padrão da normalidade.
Osteoporose estabelecida: (fraturas): o valor da DMO está abaixo de 2,5 desvios-padrão na presença de uma ou mais fraturas por fragilidade óssea.


FATORES DE RISCO

De acordo com o Guarniero e Oliveira (2004) e o Ministério da Saúde (2002:515), vários fatores de risco estão associados à osteopenia e consequentemente com a osteoporose, como a idade avançada (+ de 65 anos), história prévia de fratura, imobilização prolongada, o baixo peso, o sexo feminino, a hereditariedade caucasiana, os fatores genéticos, os fatores ambientais (consumo abusivo de álcool, cafeína, tabagismo e drogas), além da baixa ingestão de cálcio, do estado menstrual (menopausa precoce, menarca tardia ou amenorréias) e as doenças endócrinas.

MÉTODOS PROPEDÊUTICOS PARA AVALIAÇÃO DA OSTEOPOROSE

Radiologia
Densitometria óssea
Tomografia computadorizada
Marcadores biológicos do metabolismo ósseo



TRATAMENTO PARA OSTEOPENIA E OSTEOPOROSE

Medicamentos específicos que aumentem a absorção do cálcio e sua deposição nos ossos, suplementação de cálcio, vitamina D.

Na osteoporose instalada é importante que sejam adotadas medidas simples para se evitar quedas tais como retirar tapetes, disposição adequada de móveis, evitar o uso indiscriminado de tranquilizantes.

Hoje em dia está nascendo uma nova arquitetura para pessoas da terceira idade que evita a queda e o esforço em demasia respeitando as características desta população que, em breve, será a maioria.

Outro fator importante na terapia da osteoporose é a introdução de exercícios adequados e a exposição ao sol como terapia adjuvante. Não se deve proibir o portador de osteoporose de andar, caminhar, tomar sol pelo medo da fratura, mas adequar sua vida e reduzir seus riscos. O Pilates é muito indicado para essa população.

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quarta-feira, 14 de março de 2018

Doenças da Coluna - Modic

MODIC

SOBRE A DOENÇA



Esse é o nome dado a alterações degenerativas na coluna vertebral encontradas em achados de ressonância magnética, identificadas e classificadas em três graus distintos pelo dr. Michael Modic, no ano de 1988.

Modic Tipo I – Alterações em forma de edema no platô vertebral adjacente a um disco que apresente degeneração.

Modic Tipo II – Quando, além do edema, existe substituição gordurosa no platô vertebral acometido.

Modic Tipo III – Nível máximo de degeneração apresentando esclerose óssea, que é um aumento na massa (endurecimento) da densidade do osso em uma camada imediatamente abaixo da cartilagem articular. O desgaste do platô vertebral, que caracteriza a alteração Modic, se dá devido à sobrecarga sofrida por causa da degeneração do disco intervertebral, que não consegue mais proteger a estrutura óssea da vértebra contra os impactos decorrentes de nossas atividades diárias.

modicExistem pesquisas recentes que sugerem a existência de fatores químicos relacionados ao processo inflamatório que influenciam na causa da dor. Além dessas substâncias químicas presentes no processo inflamatório, novas terminações nervosas seriam criadas na Placa Terminal Cartilaginosa e essas seriam corresponsáveis pela percepção da dor no Modic I. Porém, são apenas hipóteses, por enquanto.

É importante lembrar que o Modic bem como muitos outros achados degenerativos na coluna vertebral aparecem como consequência do nosso processo natural de envelhecimento e estão relacionados à nossa propensão genética ao desgaste e relacionados aos cuidados que temos com a nossa coluna. Os sinais clínicos são semelhantes aos de outras lesões degenerativas na coluna vertebral, como dores na coluna que provocam disfunções mecânicas e posturais adaptativas e aumento da tensão muscular adjacente.

TRATAMENTO PARA MODIC

Como formas principais de tratamento, temos a administração fármacos prescritos pelo médico especialista para combater o processo inflamatório e aliviar as dores. Como tratamento fisioterapêutico, devemos utilizar técnicas de fisioterapia manual, assim como a descompressão discal, visando à melhoria da nutrição cartilaginosa e do aporte sanguíneo local. Diante da diminuição dos sinais clínicos, devemos iniciar exercícios para melhoria do controle motor nas zonas onde forem detectadas deficiências funcionais.

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terça-feira, 6 de março de 2018

Doenças da Coluna - Lombalgia


SOBRE A DOENÇA

O QUE É LOMBALGIA?



Lombalgia tratamento com fisioterapia

Denomina-se de Lombalgia, o conjunto de manifestações dolorosas que acontecem na região lombar, decorrente de alguma anormalidade nessa região. Conhecida popularmente como dor nas costas, a lombalgia é uma das grandes causas de morbidade e incapacidade funcional, tendo incidência apenas menor que a cefaléia entre os distúrbios dolorosos que mais acometem o homem. De acordo com vários estudos epidemiológicos, de 65% a 90% dos adultos poderão sofrer um episódio de lombalgia ao longo da vida, com incidência entre 40 e 80% da maioria das populações estudadas.

SINTOMAS DA LOMBALGIA

Os sintomas mais comuns da lombalgia são citados como uma dor lombar, que corresponde à região mais inferior da coluna vertebral, pouco acima das nádegas, na altura da cintura. Apresenta-se geralmente de começo discreto, com intensidade aumentando progressivamente e agravando com a mobilidade da região. Acompanha comumente a estas situações, algum grau de contratura muscular.
As crises dolorosas geralmente apresentam-se em um ciclo de dor que duram alguns dias, podendo em alguns casos tornar-se constante ou desaparecer, retornando depois de algum tempo.

Durante a crise dolorosa, a permanência em alguma forma de postura, seja sentado ou em pé, provoca o aparecimento da dor. A persistência dos sintomas ocasionalmente passa a ser um fator extremamente limitante sob o ponto de vista social, afetivo ou profissional, gerando grandes distúrbios secundários, como os de ordem emocional.

Em termos etiológicos, a lombalgia é um processo eminentemente clínico, onde os exames complementares devem ser solicitados apenas para confirmação da hipótese diagnóstica.

CAUSAS DA LOMBALGIA

Inúmeras circunstâncias (fatores de risco) contribuem para o desencadeamento e cronificação das síndromes lombares, tais como: fatores genéticos e antropológicos, psicossociais, obesidade, fumo, atividades profissionais, sedentarismo, maus hábitos posturais, síndromes depressivas, trauma, gravidez, trabalho repetitivo, entre outras.

DIAGNÓSTICO E EXAMES

O exame clínico é suficiente para o diagnóstico. O diagnóstico pode ser feito clinicamente, levando em conta as características dos sintomas e o resultado do exame neurológico. Exames como raio-x, tomografia e ressonância magnética ajudam a determinar o tamanho da lesão e em que exata região da coluna está localizada.

TRATAMENTO PARA LOMBALGIA

O tratamento da lombalgia pode ser realizado com a Reconstrução Músculo-articular da Coluna vertebral, quiropraxia, massoterapia especializada e pilates.

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