A gestação não é uma doença ou disfunção. Na verdade, durante o período da gravidez, a mulher tem suas funções adaptadas para o período gestacional, no qual ela precisa respeitar essas alterações fisiológicas – que não são patológicas e, sim, fisiológicas circunstanciais.
Durante a gestação, o método deve ser aplicado não como um treinamento físico, e sim como um método para melhorar o condicionamento da mulher para facilitar o processo de gestação, facilitando o trabalho de parto e acelerando sua recuperação pós-parto.
É importante ressaltar que, em cada trimestre da gestação, o método Pilates deve ter uma abordagem de acordo com as alterações sistêmicas. Contudo, está contra-indicada a atividade se houver algum fator específico ou pré-existente, como um aborto ocorrido no primeiro trimestre, ou quadro de placenta prévia, ou, ainda, histórico de sangramentos.
O método Pilates está indicado para a dispnéia (respiração ofegante e cansaço), controle da pressão arterial alta e fadiga muscular gerada pela sobrecarga muscular. Também auxilia na diminuição das cãimbras pois promove hipertrofia longitudinal nos músculos, gerando mais flexibilidade. Aumentar a força de músculos importantes, como os estabilizadores da escápula, diminuindo a curvatura da coluna torácica (curvada para frente), reorganiza o centro de gravidade, melhorando o equilíbrio corporal. O método promove também estabilização da coluna lombar, dando mais conforto na coluna e reorganização biomecânica do compartimento lombo pélvico.
O pilates também pode ajudar e muito à mulheres grávidas (ou não) na relação sexual pois, segundo estudo com a população brasileira conduzido em 2004 pela psiquiatra, fundadora e coordenadora do Projeto Sexualidade (ProSex) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, Carmita Helena Najjar Abdo e colaboradores, 49% das mulheres tem, pelo menos, uma disfunção sexual; sendo o desejo sexual hipoativo (26,7%) o mais encontrado, seguido de dor no ato sexual (23,1%) e disfunção orgástica (21%). Ou seja, durante o ato sexual, quanto mais força a mulher tiver no assoalho pélvico, melhor será o acoplamento do ato sexual e menor será a chance da mulher sentir dor e maior será a chance dela sentir prazer.
Outro fator que auxiliará neste momento é a mobilidade pélvica e a flexibilidade dos músculos adutores pois, com isso, a mulher conseguirá abduzir (abrir) os quadris facilitando a penetração – já que, quanto mais encurtados os músculos internos das coxas, mais limitada a abertura das pernas e maior dificuldade a mulher terá durante o ato sexual.
Fonte: Texto adaptado Fisiociência
Agende já uma sessão experimental pelo telefone ou what's up 81818384.
Atendimentos personalizados com fisioterapeuta.
Realizamos avaliação postural de todos nossos alunos, trabalho direcionado para as suas necessidades e objetivos, experimente!
www.fisiobeautypilates.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário