O Pilates tem sido cada vez mais utilizado dentro da fisioterapia e até mesmo para reabilitação, tanto como tratamento conservador quanto no pós-operatório.
Apresentamos aqui resumos sobre diversos estudos que tratam desse tema.
Foram avaliados variáveis como flexibilidade,composição corporal, e aspectos de qualidade de vida utilizando o questionário SF-36. Foram aplicadas 10 sessões utilizando o método Pilates. O que chamou atenção foi o aumento da flexibilidade que passou de 21,7cm para 33,7cm e também a melhora de alguns domínios do SF-36, como capacidade funcional, dor, saúde geral e vitalidade.
O tratamento de tendinite patelar pode ser conservador ou cirúrgico. O método Pilates é recomendado para ganho de flexibilidade, de definição corporal, e para aumento da saúde. Recentemente ganhou espaço e popularidade no tratamento de atletas na reabilitação, sendo também empregado no tratamento de desordens neurológicas, dor crônica, problemas ortopédicos e lombalgia.
Bertolla em estudo sobre o efeito na flexibilidade com o método Pilates em atletas de futsal, mostrou que no grupo que foi aplicado o Pilates, a flexibilidade passou de 36,5 cm pra 38,83cm em pré e pós treinamento, depois de doze sessões.
Miranda estudou as modificações na composição corporal e na flexibilidade em praticantes do método Pilates. Foram estudados dois indivíduos do sexo feminino, foram avaliadas através da bioimpedância e de testes de flexibilidade, antes e após serem submetidas ao método Pilates por vinte e quatro sessões, durante aproximadamente dois meses. Analisando os resultados das bioimpedâncias, verificou-se que não houve diferenças significativas entre as realizadas, já em relação à flexibilidade, houve um aumento desta nas duas participantes as sessões, mostrando-se bastante significativo.
Barbosa analisou a efetividade do método Pilates de solo no aumento da flexibilidade em 5 voluntárias (18 a 23 anos), apresentando encurtamento de cadeia muscular posterior. Foi realizada uma avaliação inicial da flexibilidade das voluntárias, intervenção fisioterapêutica pelo método Pilates durante seis semanas (três sessões semanais de 30 minutos), e reavaliação da flexibilidade. Os resultados mostraram efetividade do programa para as pacientes estudadas na aquisição de flexibilidade, sendo que os efeitos podem ser potencializados em caso de alterações do tempo de aplicação do protócolo.
Kolyniak mostra em seu estudo o método Pilates (nível intermediário-avançado) mostrou-se uma eficiente ferramenta para o fortalecimento da musculatura extensora do tronco, atenuando o desequilíbrio entre a função dos músculos envolvidos na extensão e flexão do tronco.
Segal avaliou os efeitos do Pilates sobre a flexibilidade, composição corporal e estado de saúde de 47 adultos, durante 6 meses. Os resultados mostraram que não houve nenhuma alteração estatisticamente significativa nos parâmetros da composição corporal e no estado de saúde, mas em relação à flexibilidade houve considerável ganho.
Conclui-se que o método Pilates é eficaz no processo de reabilitação, no ganho da flexibilidade, na melhora da composição e do condicionamento físico geral. Tendo como objetivo a construção do movimento eficiente para a estabilidade e fortalecimento dos músculos da parte inferior do tronco e quadril, como também melhorar o equilíbrio, o alinhamento e a postural corporal. A prescrição dos exercícios do método Pilates é feita de acordo com a individualidade biológica, podendo ser praticado por pessoas sedentárias e também por indivíduos de classes especiais como idosos, crianças, obesos, portadores de deficiências físicas, entre outros. Mas há poucas pesquisas conclusivas sobre esta prática e seus efeitos e a maioria dos estudos foram publicados nos últimos anos.
Fonte: Texto adaptado Revista Pilates em Evidência,
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